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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Montevidéu para turistas

No post anterior, eu comentei que, em Montevidéu, são poucos os lugares tipicamente turísticos. Isso não é nem uma qualidade nem um defeito, apenas uma característica da cidade. Eu adoro viajar e fazer todos os programas turísticos e clichês possíveis, desde andar de bondinho no Pão de Açúcar até subir no Empire States, em Nova York. Que graça tem em voltar com um álbum de fotografias cheio de imagens das feirinhas e ruas mais alternativas da cidade, mas sem o essencial Museu do Louvre ou o Coliseu? Vai dizer que você deixou de subir na Torre Eiffel quando foi a Paris ou que não faz questão de ver a Catedral de São Basílio, na Praça Vermelha, em Moscou? Bom, como o meu sonho e minha maior meta de vida é conhecer o mundo (quase) todo, devo dizer que sou apaixonada pelos clichês quando faço viagens rápidas. Entretanto, as viagens longas proporcionam maior interação com a cidade e a cultural local.

Em Montevidéu, a parte histórica (Ciudad Vieja) é um local bastante movimentado, onde se situam casas de câmbio, vários comércios (Calle 18 de Julio) e a Plaza Independencia. Ali, um pórtico sinaliza a antiga entrada da cidade, por uma rua que leva ao porto de Montevidéu. Nessa rua se localiza o pequeno museu de arte Torres Garcia. Se você adora museus como eu, talvez se decepcione com a pouca quantidade de obras expostas por lá. A infra-estrutura também não é das melhores, inclusive, passamos por uma aventura no elevador, daqueles antigos com porta de grades de correr...

Plaza Independencia, em Montevidéu (Foto: Jamile Bilu)


Caminhando pela região, você encontrará casas de câmbio (troque o dinheiro por lá, é mais em conta do que no aeroporto), a sorveteria argentina Freddo e várias lojas. Daniel Cassin e Indian Emporium são as marcas de roupas mais moderninhas e populares, mas, ainda assim, não encontrei produtos tão bons, nem bonitos e nem baratos. Logo nos primeiros passeios, concluímos que Montevidéu e Punta del Este não são os melhores lugares para compras. Reserve o dinheiro para restaurantes de boa qualidade e passeios pelos arredores, como Colonia.

Bem "pega turista" é o Mercado del Puerto. É válido conhecê-lo, mas a história de que é um bom lugar para almoçar é balela! O interessante do mercado é a estrutura antiga, localizada no porto da cidade em meio a várias casas e edifícios quase em ruínas. Talvez essa descrição soe como exagerada, mas muitas dessas estruturas não estão bem cuidadas. Os restaurantes no mercado são caros, ficam lotados e fazem os clientes desejarem comer todos os dias no maravilhoso Francis (farei um post exclusivo porque ele merece). Para chegar ao Mercado, fomos caminhando desde a Plaza Independencia. Já nas proximidades do lugar, fomos orientadas por um uruguaio cuidadoso, que nos alertou sobre a região ser mais perigosa do que os outros bairros. 

Mercado del Puerto, antigo mercado municipal da capital uruguaia
(Foto: Jamile Bilu)

Vá ao Teatro Solís, um dos momentos mais incríveis da viagem. O Teatro é grandioso, repleto de histórias que você só saberá se participar da visita guiada (veja horários abaixo). Entramos nas salas dos espetáculos e assistimos, durante alguns minutinhos, ao ensaio de uma ópera. Além do mais, participamos de uma aula para crianças sobre música folclórica uruguaia, o candombe.

Sala principal do Teatro Solís (Foto: Jamile Bilu)

  • Teatro Solís: de terça a sexta e domingo, às 11h, 12h e 17h. Aos sábados, às 11h, 12h, 13h e 17h. Na quarta, a visita guiada em espanhol é gratuita. Se preferir em português, deverá pagar uma pequena taxa. 
  • Além do Torres Garcia, quem gosta de arte pode apreciar o Museo Blanes (Millán, 4014, El Prado), com obras de Juan Manuel Blanes e Pedro Figari e o Museo de Arte Contemporáneo El País (18 de Julio, 965). 
  • Fanáticos por futebol não podem esquecer o Estádio Centenário, que recebeu a primeira edição da Copa do Mundo, em 1930. Meu arrependimento por não ter dado tempo de visitá-lo é grande. Pronto, já encontrei minha desculpa para voltar a Montevidéu.     

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Uruguai, a surpresa de 2011

Antes de desbravar os meus sonhos de consumo latino-americanos, Cuba e Peru, (pensando bem, incluo também o México na lista), escolhi o Uruguai para passar férias adiantadas, em novembro de 2011. Talvez, se não tivéssemos encontrado uma passagem aérea tão barata, não pensaríamos tão cedo em conhecer Montevidéu, cidade que divide o posto de capital do tango com Buenos Aires. Pelas andanças na cidade, parece que os uruguaios não fazem tanta questão de brigar pelo título: tanto não vi casas de show de tango em Montevidéu como pouco escutei o ritmo pelas ruas da cidade. Buenos Aires leva essa tradição turística mais a sério.        

O Uruguai foi uma surpresa. Primeiro porque, entre os países da América do Sul (Argentina, Chile e Paraguai) que já tive a oportunidade de conhecer, foi o mais receptivo ou, ao menos, dei sorte em ser muito bem atendida no hotel e nos restaurantes por pessoas atenciosas. A leveza dos uruguaios me conquistou, assim como poder passear por um local turístico durante cinco dias como se estivesse morando por lá. É um lugar que me fez sentir como uma autêntica imigrante recém-chegada a uma nova morada, descobrindo por onde andam os chicos y chicas uruguayos. A Rambla, avenida costeira onde eles passam o fim da tarde tomando mate ou se exercitando, os bares e os restaurantes contribuem para essa imersão na cultura cotidiana. São poucos os lugares tipicamente turísticos, como a parte histórica e o Mercado del Puerto.

Em dezembro, montei um pequeno roteiro com as minhas melhores dicas sobre Montevidéu e Punta del Este para um colega que estava prestes a embarcar para passar o fim de ano por lá. Farei alguns textos sobre o que mais me chamou a atenção no país, com sugestões de passeios e restaurantes. Nada extraordinário, mas que possa ajudar alguém que tenha esse destino na lista de viagens. Para quem, assim como eu, não tinha o Uruguai nas primeiras posições da listinha "próximos lugares a conhecer", sugiro reposicioná-lo no grid.
     
Na Rambla de Montevidéu, praia de Pocitos (Foto: Jamile Bilu)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Zigue-zague inconfundível

Zigue-zague da Missoni for Target

 Foi com aquela ansiedade feminina, de quem compra uma roupa e logo quer usar, que passei os últimos dois meses esperando uma encomenda especial. No dia 13 de setembro, a coleção da grife italiana Missoni foi lançada em parceria com a rede de varejo americana Target. Uma loucura! Relatos deram conta de que os produtos acabaram rapidinho nas lojas e, eu aqui no Brasil, batalhei para conseguir algumas pelo site



Como o Target não faz entregas no nosso amado país, o endereço de delivery deveria ser americano. Uma amiga que mora por lá recebeu minhas encomendas em casa e, dois meses depois, chegaram em solo brasileiro. Quando visitei a Flórida pela última vez, me apaixonei por lojas de departamento onde encontramos produtos de ótima qualidade a preços incríveis. O Target é um desses lugares que sonho um dia ter no Brasil, sem aqueles impostos absurdos. 



Você pode estar aí se perguntando "mas vale a pena todo esse esforço por uma peça de roupa?". Bom, compramos cinco peças a preços super acessíveis, com uma qualidade invejável. Há quem diga por aí, "mas não é um Missoooniii...". Por sua qualidade e refinamento, duvido que Margherita Missoni se daria ao trabalho de montar uma coleção em parceria com uma "fast fashion" sem atrelar o bom gosto e a qualidade da marca. Superou todas as expectativas. Com as minhas cinco peças (dois cardigãs, um cachecol, um vestido e uma blusa básica), não gastei nem perto da metade do valor de uma peça na loja da grife (temos uma no Iguatemi Brasília). Sem contar que aqui, qualquer vestidinho mais arrumado é uma fortuna, independente da marca. Desde que voltei dos EUA, ando indignada com os preços de muita coisa por aqui. 


  

   

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Um século de moda...


Os apaixonados por moda, história e audiovisual têm que ver!
É uma campanha para o lançamento de um shopping em Londres. Nesse pouco mais de 1 minuto, o vídeo traz inúmeras trocas de roupas mostrando o percurso da moda entre os anos de 1911 e 2011. Envolve também dança e música de uma maneira muito criativa. 

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Russian Red

A cor que transforma mulheres em deusas: vermelho.

      
Carolina Engman – Fashion Squad







 Chiara Ferragni – The Blond Salad








































   
Gwen Stefani

Dita Von Teese

Russian Red e Lady Bug, da M.A.C, são os meus escolhidos.

Russian Red

O primeiro é um batom matte e cremoso, num tom mais fechado. Para quem precisa de um vermelho com uma boa duração, é incrível. Esse é daqueles que não sai nem borra fácil depois de um jantar ou de uns drinks com as amigas. O Russian Red é bem pigmentado e fácil de aplicar porque não desliza além do necessário. 

Agora, o Lady Bug é uma aquisição recente. Queria ter comprado o Lipmix Crimson da M.A.C., que é um pigmento usado para misturar com outros batons, porém "só é vendido na M.A.C Pro" – me informou uma vendedora da loja na Flórida, EUA. Como não tinha M.A.C Pro no local onde eu estava, resolvi buscar o batom ideal em outros tons de vermelho da marca. O famoso Ruby Woo não me chamou tanta atenção. Talvez por amar demais o Russian Red não quis dividir meu coração com o Ruby.

O Lady Bug tornou-se uma opção corriqueira. Mais suave e menos fosco que o Russian, é o vermelho para o dia a dia. Com esses dois tons, você consegue variar entre os looks diva, deusa, pin-up, sexy e fashion na medida.    

Tem M.A.C no Parkshopping, mas cá entre nós, se alguma amiga, prima, vizinha for para o exterior e passar em algum free shop, pede para trazer porque sai bem mais em conta.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Felicidade!


Singelo, fofo, um pouco melancólico. Com um quê de lembranças daqueles fins de tarde na casa da avó. Ou memórias daquela parte da família que mora em uma cidadezinha do interior. Calma. "Felicidade é só questão de ser." Essa é a felicidade de Marcelo Jeneci.


Felicidade
Marcelo Jeneci
Composição: Marcelo Jeneci/ Chico César

Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz.
Sem tirar o ar, sem se mexer, sem desejar como antes sempre quis.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.
Lembrará os dias que você deixou passar sem ver a luz.
Se chorar, chorar é vão porque os dias vão pra nunca mais.

Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
Dançar na chuva quando a chuva vem.

Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar.
Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.

Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
Dançar na chuva quando a chuva vem.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Vá de Villa!





 No sábado, comi esse picadinho delicioso da foto acima, no restaurante Villa Tevere (115 Sul). O lugar é um charme, bem tranquilo, com uma varanda graciosa ( 1ª foto). Até o ar parece mais fresco e o clima seco se torna mais agradável nessa varandinha. O picadinho é um prato promocional, às quintas e aos sábados, bem mais em conta do que os outros pratos da casa. Serve duas pessoas. 

A boa notícia é que, além do picadinho, o Gamberi Brasiliano está com 51% de desconto no Peixe Urbano. Não é lá muito barato, mas vai ver você acha que compensa, né. Nunca experimentei, mas pela descrição dá até vontade de almoçar de novo. "Bobó suave de Camarão com Acaçá acompanhado de Risoto de Coco e Cachaça". 
 
Se interessar, clica aí: Villa Tevere no Peixe Urbano
Faltam 6 horas para terminar a promoção!

Villa Tevere
CLS 115 - bloco A
Tel: 61 3345-5513